sábado, 20 de março de 2010

DO CRIME, O CONDUTOPATA

É certo que a Lei nos diz o que não podemos fazer e, diante da norma legal o ser humano procura estabelecer seu papel na sociedade. Tem sido assim desde os primórdios, quando o homem procurou viver em sociedade e, para a sociedade. Neste trajeto a prática do ilícito continua sendo a mesma, so mudando os personagens. Com o progresso dos meios de informação, com uma rapidez incrível, tomamos conhecimento de fatos que aconteceram há pouco tempo chegando, as vezes, a acompanha-los quase que de imediato. Mas, e os personagens destes fatos tidos como típicos? Geralmente são pessoas comuns, de nosso meio, um pai que se apresenta amoroso, um vizinho dedicado, um amigo para todas as horas, uma mulher gentil, um rapaz educado. Assim, misturando-se entre nós outros, ditos como normais, temos os condutopatas; pessoas estas que são movidas por distúrbios de conduta comportamental, que não sofrem alucinações e, não deliram. Tais pessoas simplesmente matam em decorrência do que sentem por si mesmos, nada tendo com o sentimento das vítimas, ou para com a sociedade ficando evidenciado que, de anormal, existe um distúrbio de vontade, tão somente, enquanto que o psicopata é aquele sujeito que não tem a mínima empatia por outras pessoas. Já o condutopata vive no meio social, ama e é amado, estuda e leva uma vida "normal" enquanto ceifa a vida de seu próximo e, como próximo temos os pais, parentes, amigos e, demais pessoas que convivem com tais indivíduos. Necessário salientar que estes seres possuem um padrão comportamental que os leva a matar, na maioria da vezes, sempre perto de onde moram ou trabalham criando, desta forma, para si mesmos uma sensação de poder em relação aos que deles estão próximos.